Obrigada pela visita e volte sempre

sábado, 28 de dezembro de 2013

Revisão de "natal"...

Papai Noel foi à venda de Seu Lunga, comprou uma botina, e não quis pagar. No que Seu Lunga, pegando a sua espingarda, falou:
- "Pague a sua conta, seu veio safado.”

O bom velhinho correu o mais que pôde e, numa distância segura, gritou, feito gente ruim:
- "Põe na conta do C. F. Abreu, se ele não pagar... nem eu...”

Subiu em seu trenó e partiu; não se sabe para onde... Seu Lunga, contrariado, baixou a sua arma, e, entrando para sua venda, retrucou:
- "Aquelas bonitas eram do Judas, mesmo... Achado não é roubado. Quem perdeu foi relaxado...” 

domingo, 22 de dezembro de 2013

A nossa salvação está em Deus. Ela é independente de denominações...

Que a Igreja fiel tenha por adorno os frutos do Espírito... E que seja buscado, todos os dias, a comunhão e intimidade com Deus... A Igreja fiel não é uma instituição religiosa, tão pouco o povo fiel pertence a uma religião... O povo de Deus é todo aquele que busca a Deus, em Espírito e em verdade... Que não submete a ação de Deus a um templo físico... Que anda em justiça, segundo a palavra de Deus... Mas procura saber, amar e seguir a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor... Enquanto muitos não compreenderem que o amor e a salvação de Deus são independentes de uma religião e de placas de igrejas, muitos sofrerão... Deus não precisa de religião, não necessita de templo físico e nem precisa de nós... Deus salva, resgata, purifica, renova as forças da maneira que quiser e no momento que bem aprouver a Ele... A Obra é do Senhor... do Senhor... e nunca, jamais de uma placa de igreja ou de uma religião. O templo físico serve como apoio espiritual de uns para com os outros... Mas Deus não fala somente ali... Para você ser corpo de Cristo, basta fazer a vontade do Pai celestial... Que procuremos saber, de Deus, qual a vontade dEle, para com cada um de nós.

Só me rendo ao meu Criador...

Doida pra testar a minha força (psicológica)... Desafios me fazem um bem e tanto... Quanto mais difícil fica, mais eu enrijeço... Podem até chicotear... Mas se a intenção for fazer com que eu "peça arrego ou penico", é melhor descansarem os braços... Minha mãe me ensinou a empunhar a espada, quando estiver no centro do campo de batalha... E se estiver sem escudo, ela também me falou sobre a importância de enfrentar qualquer situação, de peito limpo e aberto... Não aprendi a ter medo do chão... No pior dos casos, ele me servirá de apoio, na hora da queda... Dona Helena sempre fala que: "se cair, do chão não passa."


P.S.
Não somos fortes, por nós mesmos, mas porque o Pai celestial nos dá a força necessária para cada enfrentamento diário...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Rasgando o verso...

Fui até pasárgada... encontrei um lugarejo remoto... Apenas!
Meia dúzia de gatos pingados de habitantes... 
Lá contém uma capela, uma bodega e uma saleta que funcionava como escola e hospital... 
O padre mora na cidade vizinha... a professora que também era enfermeira morreu por ter adquirido raiva, mediante a mordida de um cão raivoso... 
O bodegueiro é o único que ainda tem garantido seus lucros diários... 
O rei, falado na poesia, é um bêbado que de vez em quando vai à minuscula praça da cidade e fica a gritar: "em terra de cego, quem tem um olho é rei"; o que lhe conferiu o apelido de "Rei"... Rei vai com frequência à bodega de Eriosvaldo... E aqui acaba mais uma história sem sentido. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A tristeza de um sonho...

Antes uma dor no dente que uma dor de um sonho enterrado... O dente você extrai... um sonho não se mata... é, no melhor (e pior) dos casos, enterrado vivo... Nossos sonhos se debatem no túmulo... cada um insiste em manter-se vivo, aquecido... Mas lembra que foi largado ali... e definha naquela escuridão horrenda, que é o túmulo do esquecimento... Não recebeu sequer um epitáfio em sua lápide. Qual lápide? Por cima dos sonhos, muitas vezes, jogam apenas terra. E o tempo com o seu largo e apressado passo segue seu rumo para um destino: o fim. O tempo chega, vai e não volta mais. Todo tempo que nasce, morre... Mas um sonho, não. Este permanecerá solitário e esquecido como um amor adormecido. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Porta retrato

E de carta em carta... as areias do tempo vão escoando... olho para meus dedos magrelos... eles já não são os mesmos... Frágeis a cada escrita... olho para meus olhos... às vezes quase não os vejo... olho para meu rosto já palidamente esbranquiçado... noto, com certo susto, que envelheci... Olho para as cartas, que meus olhos já não podem ler... olho para meu rosto, que o espelho não consegue perceber... Olho para dentro de mim... e no meu coração, ainda está você... Vem uma criança e, correndo, derruba o único porta retrato na mesinha de meu quarto... Ouço cacos caírem... Era onde eu guardava o teu último retrato... Ah! Mas que importa uma imagem no papel... Se te tenho na minha memória... Pois sempre te imaginei comigo... Até sonhei algumas vezes... Eu sempre via nós dois brincando, sorrindo, falando... e caminhando lado a lado... Mas chorei, quando ouvi quebrar aquele porta retrato... Ocorreu justamente no dia do teu aniversário... Hoje, aos oitenta anos, sinto cada vez mais saudades de tudo... e fico a pensar como teria sido... nunca saberei, mas eu sinto muitas saudades do beijo que não te dei...

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Criação, inspira, ação...

A morte de um escritor/poeta/contista é faltar-lhe a inspiração... Sua ressurreição, no entanto, pode vir de uma simples saudade daquilo que o inspira(va)... Saudade de sonhos... de vontades jamais concretizadas... Saudades de algo que sequer se sabe o que é... e mesmo de eras passadas... É como faltar o ar do poeta, ou esvair-se a sua alma, quando lhe falta inspiração... Mas essa angústia pode presenteá-lo com tal melancolia... que se os fardos diários (ou o "raio que o parta", qualquer que seja) quisessem mesmo pregar-lhe um peça... sua inspiração, antes, não tivesse tirado. Obrigada a cada fardo... 

Exílio "consentido"

Um homem que vive exilado na sua própria terra natal: 

O pior exílio é aquele no qual um homem já não pode fazer por si, mas faz por Fulano ou Cicrano, mas acredita que faz por si próprio; e, pior, crê que está fazendo bem a ele mesmo. Muitos vivem em prol do que o outro vai dizer ou pensar. Até mesmo tantos que se dizem mais "rebeldes"... vivem, fazem, falam e gritam para serem "aceitos" dentro de grupo X ou Y... E quem arrisca dizer que está livre disso? Para se viver de maneira livre e escapar de todos os grilhões é preciso sentir paz consigo mesmo (e como sou cristã, falo também em "paz com Deus")... Sentimos paz e temos certeza a cada decisão, ou permanecemos confortáveis apenas porque um superior (pai, diretor, governador, padre, juiz, pastor, sensei, pajé) falou que seria o correto?
Líderes existem para nos fazer refletir, para nos auxiliar a enxergar por vários ângulos... Somente quando compreendemos o que nos rodeia, é que teremos alguma aptidão a tomar uma decisão... Quem diz o que se deve fazer é o chefe. Chefe dá ordens... Líder faz você refletir acerca de regras, leis e ordens... Afinal de contas não é porque uma lei, regra ou ordem foi dada que precisa ser seguida "à ferro e fogo". Não é porque é lei (humanamente falando) que está correto... Será que o coerente não seria que déssemos ouvidos a uma voz até o ponto em que nós discerníssemos que há algo estranho? E eu? Ouço de tudo... mas nem tudo eu guardo...

domingo, 8 de dezembro de 2013

Somente por ser amor...

O melhor poema/carta é aquele que sentimos: quando os poros da pele pedem mais... e arrepiam... Quando não controlamos o riso... Quando é preciso desviar os olhos, por timidez ao olhar... Quando queremos estar junto ainda que não esteja como imaginamos que poderia vir a ser... A melhor declaração é aquela que fazemos num olhar e num sobressalto que "sofremos" ao avistarmos o motivo de nossa saudade... Sabemos que é amor quando mesmo distantes, em muitos sentidos, de alguém, realmente cuidamos, da maneira como podemos, e queremos ver tal pessoa bem... Sabemos que é amor, quando queremos estar perto, para "fazer nada, juntos"... ou fazer qualquer coisa...Temos a certeza de que é amor, quando sofremos com a distância, mas a felicidade do outro ajuda para que aguentemos a ausência; ainda que a saudade esteja dolorida e quase insuportável... Saber que o outro também sente, nos fortalece para lutar e vencer qualquer batalha contrária... Somente por ser amor. 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A Jovem Castelã e o seu Poeta Trovador - Primeira parte

E a jovem castelã tornou-se eriçada e resolveu que tomaria as rédeas da situação... Estava cansada de sempre esperar (por orgulho) pelo Trovador que vivia a cantar cantigas para ela, mas longe dos muros desta... E debruçando-se em uma das janelas de sua fortaleza, ficou a lembrar da voz de seu Poeta... Lembrou-se, também, porém, que jamais o havia beijado; sequer um beijo em sua face... E isso a incomodou profundamente... Ela queria mais... Refletiu consigo mesma e tomou a decisão:

"__ Pelo visto eu mesma terei que dar um jeito na situação... Já chega de saudades inexplicáveis... Quero razão e motivos "palpáveis"... Quero fazer uso dos cinco sentidos... dos cinco sentidos! O que tiver de ocorrer, ocorrerá... Nunca fui mulher (nem menina) de esperar pelas atitudes de ninguém... Porque continuarei a agir feito boba? Observei motivos suficientes para acreditar que vale apena tentar/lutar... Engolirei o orgulho besta. Mulher orgulhosa não abraça direito; vive disfarçando sorrisos, choros e olhares... Mulher orgulhosa não beija. E eu quero abraçar, sorrir, chorar e olhar sem disfarces... Quero beijar exatamente quando o ponteiro marcar meio dia e/ou meia noite... Quero fazer o meu amado feliz e quero que ele me faça feliz, também... Quero amá-lo e quero que me ame... como nunca imaginamos que poderíamos amar alguém..." 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Um certo Livro...

Não precisamos "tomar posse" de tudo o que achamos querer para nós... Podemos parar, observar e admirar, por um instante... E depois seguir em frente na vida... sem precisar "levar para casa"...

No entanto há um "Livro" que eu gostaria, mesmo, de poder ler, olhar, observar e admirar, pessoalmente, por todos os dias de minha vida... Este Livro parece não ter fim... mas quanto mais leio, mais sinto vontade de continuar lendo... Ah! se eu o pudesse ler a cada manhã, no meio da tarde e ao anoitecer... De suas páginas saltam risadas que soam como músicas; posso ouvir, também, canções trovadorescas... sou a sua castelã... Meu corpo arrepia a cada vez que folheio suas páginas; fico a sorrir... Mas mal posso vê-lo... Ele mora em meio as estantes de uma biblioteca. E quase nunca posso entrar nela... É um livro que conta histórias de tantos e longínquos lugares... Encontro nele histórias do medievo e atuais... E o seu cheiro de livro novo, então...?! Somente ao lembrar da cor marrom dourado, de sua capa, sensações me afetam os poros; também sinto vontade de rir e chorar; de dançar na chuva; cantar; também me vem uma vontade louca de abraçar apertado e ao mesmo tempo suavemente; de beijar até faltar o ar; tão boas são as suas histórias... Não sei se poderei fazer dele meu livro de cabeceira... Vontade não falta. 

Feridas precisam ser analisadas...

"Sempre considerarei a minha dor a menor de todas... porque sei o que sofro e conheço minha capacidade de suportar uma agonia... mas não sei o sofrimento dos outros..." 

Esse deveria ser o pensamento de cada ser humano... Isso daria capacidade de ajuda mútua... Mas infelizmente vemos que muitos vivem compenetrados em suas bolhas... Preferem ficar isolados em seus melindres e grilhões - e, feito fossem tesouros raros, querem ser descobertos e resgatados-. Valorizam somente (ou mais) seus desejos e anseios... Não se importam em consolar quem também precisa... da mesma maneira não são consolados... E muitos seguem tristes, solitários e desconsolados... com forte estado depreciativo... procurando quem queira andar de mãos dadas (Será que procuram de maneira coerente?)... Mas não compreendem que antes de querer andar ao lado de alguém, precisam antes estar saudáveis neste sentido... e dispostos a também abdicar de certas coisas [inclusive de uma grande necessidade de (re)afirmação...] para poder estar ao lado de alguém... Devemos amar quem nos é (ou está) próximo do mesmo modo que nos amamos... O inverso também é verdadeiro... Deixo umas perguntas: será que sabemos amar? Será que compreendemos o que é amor próprio? Sabemos amar a nós mesmos? Realmente amamos o nosso próximo, ou apenas repetimos o que todos dizem?

Feridas não curadas e/ou não analisadas podem ser um grande perigo...

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Duas palavras...

Dentre tantas as cartas que já te escrevi...
A mais importante de todas ainda guardo em meu coração.
Será que teremos nosso final feliz,
Ou tudo não passará de engano e ilusão?

De tantas palavras que te disse...
Duas foram as mais verdadeiras...
Acredite, não juro tolice.
Ainda que grite asneiras.

Já quis deixar pra lá; esquecer tudo!
Mas sempre volto a perguntar:
"Porque não podes estar em meu futuro?"

Estes simples versos foram feitos como resposta...
Admito o que sinto, com grande timidez...
(Se quiseres ouvir...)
Vens falar... e te direi... Queres uma aposta? 

História de bicudos: Duas palavras, um “beijo”, um olhar e um sobressalto...

Uns chamam de vergonha na cara... outros de amor próprio... Eu chamo de orgulho, mesmo... é a palavra que possui o significado mais próximo ao que carrego em mim... Tem horas que eu gostaria de dar uns passos atrás... De gritar o que sufoca o peito e a garganta... Mas penso... e mantenho meu silêncio sepulcral... Parte de mim segue em frente... outra parte fica. Mas sou orgulhosa o suficiente para olhar para trás... Não me despeço nem de minha metade... Às vezes falo “tchau”... Sigo dividida... Sem a metade, que ficou, obviamente, nunca estou inteira... Carrego comigo metade do coração e metade da mente... O que ficou, não ficou só... está com outra "Incompletude"... Incompletude, esta, que perdeu de si... e deixou comigo... Carrego no peito uma não conformação com tal história... Mas endureço, e não admito, de modo nenhum, não. Eu e minha outra metade seguimos distantes por causa do orgulho... Ainda vou tentar provar que “dois bicudos podem, sim, ‘se bicar’”... À minha metade que insiste em ficar: Duas palavras, um “beijo”, um olhar e um sobressalto... E a saudade volta a incomodar... 

domingo, 1 de dezembro de 2013

Deus nos inquieta a buscá-lo, cada vez mais...

Deus tem me inquietado muito, nessas últimas semanas (mas principalmente últimos dias) a procurar entender as coisas celestiais e a discerni-las das coisas que não são celestiais... A principio quase me assustei... mas depois notei que tudo o que estava vindo à minha mente era Deus me movendo a perguntar a Ele... E hoje eu sinto que amo ainda mais os meus irmãos e cada um de meus próximos... assim como passei a amar ainda mais a obra do Senhor... E desejo que essa comunhão e intimidade com Deus fique cada vez mais estreita, para honra e glória do Senhor...

(Texto escrito em: 29 de novembro de 2013.) 

domingo, 10 de novembro de 2013

O perigo de esperar do outro...

E em mais um momento de reflexão, aprendi que: 

A decepção acontece quando esperamos demais do outro... Ou quando, simplesmente, esperamos... Requer muita prática de renúncia dos "direitos adquiridos" para que não haja tantas cobranças de uns para com os outros... e assim evitar o maior número possível de desilusões de qualquer tipo ou natureza... Não é mesmo fácil... ainda mais quando se tratar de pessoas egocêntricas e/ou mimadas... que sempre tiveram suas vontades atendidas prontamente... Piora ainda mais quando falamos de pessoas com baixo grau de maturidade e experiência... Mas cada um precisa buscar seu auto-controle, no que tange as exigências pelo outro... Ninguém pode ensinar isso a ninguém só com palavras... Falar, somente, não resolve. Muito embora nem todas as pessoas aprendam a necessidade do desprendimento, é possível aprender através das "pancadas da vida"... 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O caminho é estreito, mas o Meu Redentor vive, então prosseguirei...

O caminho é estreito... Mas após ele tudo será totalmente diferente... 
Quanto mais o deserto parecer (ou for) maior, mais lutarei e avançarei, apoiada no amor do Meu Senhor... Se o Pai Celestial permite uma batalha ou um fardo é porque sabe que suporto... E sei que suporto por ter o Meu Deus sempre comigo... É com fé que o povo do Senhor segue em frente... Ainda que as circunstâncias não cooperem e o mundo nos aponte e tente nos derrubar... nós, servos do Senhor, sabemos que não andamos sozinhos... É fácil perceber a proteção e a misericórdia do Senhor, na vida de cada um de seus servos... Eu não tenho medo deste mundo, nem do deus deste século... Pois conheço O Deus a quem eu sirvo... O próprio Pai foi quem me escolheu e quis que eu o conhecesse... Sou grata ao Deus que me criou, pois Ele me resgatou, me amou e me escolheu desde o ventre de minha mãe... Não mereço o seu amor, pois sou pecadora... Mas foi Ele quem me amou primeiro, e por isso, já não vivo eu, mas Cristo vive em mim. Graças a Deus! O Meu Redentor Vive!! Ôh! Glória! 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Nova criatura, diante do Senhor...

"Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha. E ninguém põe o vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres; entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos [e ambos se conservam]." 
(Lucas 5.36-38)

É impossível agradar a Deus quando alguém toma posse da palavra do Senhor e a adapta às suas vontades e modos mundanos de viver. Do mesmo modo que não podemos usar um pano novo para costurar o velho, pois seria trabalho perdido... também não podemos fazer com a palavra de Deus o que bem entendermos... Quando alguém realmente serve ao Senhor, deve negar-se a si mesmo e procurar conhecer qual é a boa vontade do Pai Celestial... Através do sacrifício de Jesus somos novas criaturas, quando reconhecemos, de toda alma, este sacrifício. Mas para sermos, de fato, novas criaturas, no Senhor, é necessário que estejamos atento à voz do dEle. 

Do mesmo modo que não se põe vinho novo em odre velho - pois o odre estragaria e o vinho se perderia - também não se pode esperar que O Senhor derrame, sobre o homem, a porção do Espírito Santo... Se alguém vive de modo pecaminoso O Espírito do Senhor não habita nele. Pois se alguém vive desagradando ao Senhor, não está capacitado para receber, do Senhor, O agir do Espírito Santo.

Vinho novo deve ser colocado em odre novo...
Assim como:
Se alguém se torna nova criatura, através do sangue de Jesus Cristo, por certo, O Senhor o capacitará para receber a parte que lhe cabe do Espírito Santo. Pois este alguém procura viver em comunhão com O Senhor e rejeita as práticas que desagradam a Deus. Deus não tem compromisso com o pecado. Ele ama o pecador, mas abomina o pecado. Se alguém que sentir o agir de Deus em sua vida, precisa dar ouvidos ao que O Senhor fala. Quando o senhor capacita um servo fiel, é notório os frutos do Espírito Santo. O nome do Senhor é glorificado através de quem é fiel ao Senhor. Tanto o servo cresce, na presença do Senhor, quanto o Espírito Santo de Deus se faz sempre presente na vida deste... 

Quem quiser agradar a Deus, precisa ser nova criatura.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Uma centelha expressão do amor...

Quando quem você ama precisa de apoio, não tens o direito de abandonar...

E em mais um momento de reflexão... 
Sou presenteada com mais um aprendizado:
Eu não sei se você vai conseguir ou não... Tentarei te ajudar... Darei a ti todo o apoio que puder dar, e mesmo que você não consiga, eu ainda estarei aqui... Aprendi, com o amor, que devo cuidar a todo custo. Entendi que amar não é apenas um verbo, mas a melhor maneira para se viver. O amor é um pacto de cuidado e repouso para toda a eternidade... Porque é humilde, também nos torna humildes... Não precisa de nós para existir, mas para que ele seja percebido, sentido e vivido é necessário que estejamos dispostos a conhecê-lo, muito embora não sejamos nada sem o amor.

Quem ama, exorta...

Amar não significa concordar com tudo o que a outra pessoa diz ou faz... Ao contrário: é bom que também haja pensamentos ou ações divergentes... Para que assim exista aprendizado e crescimento de ambas as partes... Mesmo porque se houver alguma falha, o outro, que pensa ou age de maneira diferente, poderá exortar a pessoa amada... e mostrar-lhe em que a mesma pode melhorar como ser humano, mas principalmente como servo (a) do Senhor... O importante é que tudo seja feito com amor e paciência...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Independente das circunstâncias...

Exorte com amor. O que quer que façamos, seja de maneira amorosa. Nunca conheci e tenho certeza de que jamais existirá outra forma mais eficaz que o amor para exortar e ensinar. O amor é a única força capaz de resistir e suportar a todas as intempéries. Vai além da compreensão humana. É preciso ultrapassar a razão e as emoções humanas. Amar é uma decisão: Deus escolheu nos amar, ainda que não merecêssemos (e não merecemos). E o que fazemos com o amor que Ele nos dedica? Muitos o rejeitaram e outros mais ainda rejeitam. O amor existe em todo lugar, mas precisa ser aceito, para que seja percebido. Se você quer sentir o amor, precisa estar disposto a suportar todas as controvérsias da vida. Quem está disposto a amar, verdadeiramente? Aquele que aceitar não somente o lado bom do ser amado, mas também a parte espinhosa que lhe é inerente. Alguém ama tomar banho de chuva, no entanto adoece sempre que o faz; entretanto não desiste deste hábito... porque o ama. Não é apenas um hobby ou mania (ou qualquer outra significância deste tipo), é algo que o deixa tranquilo e em paz. O amor é viver em paz, mesmo no meio de guerras... Amar é ter forças para lutar, ainda que não se veja armas ou possibilidades de vitória; é nunca sair de sua posição; amar é a maior, melhor e mais forte decisão que alguém pode tomar na vida. Eu escolhi amar independentemente das circunstâncias, porque, mesmo que pareça (ou esteja) complicado demais ou dolorido demais, amar é, também, ter certeza. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Você não precisa ler

Você não precisa ler - leia se quiser -... Esse texto acabou numa "'mistureba' e desorganização da gota" Apenas gosto de escrever.
Mudança repentina de humor... Coisas de adolescente... Hora alegre, hora triste... Num momento tá cheio de amor pra dar... e de repente tá odiando o mundo inteiro... Muda de comportamento 6/8 vezes ao dia... Pra ser sincera, acho que passei por minha adolescência, e não vivi isso... E se vivi, não lembro...
Ficava ocupada lendo, desenhando, escrevendo, correndo, estudando, cantando, dançando, brincando (sim, brincando, também)... Apesar de muitas coisas, Deus deu condições pra que cada fase de minha vida fosse sempre muito tranquila e saudável... Talvez esteja mesmo é faltando uma boa dose de disciplina, como a que minha mãe impôs para mim e meus irmãos... Sim, impôs... afinal viúva, ou tinha mão de ferro ou não criaria três guris... Amadureci muito cedo, mas contraditoriamente, não perdi nenhuma etapa de minha vida... Fui criança e adolescente saudável, mas já com pensamentos e atitudes além do meu tempo... Sou jovem tranquila, mas já com pensamentos idiossincráticos... (risos) Tenho alguns aspectos de gente idosa... Como serei, psicologicamente, quando chegar à velhice? (mais risos)
26 em idade cronológica, 20 em aparência, a psicológica não interessa e 60 anos em saúde (essa é a parte tanto trágica quanto cômica)
Não tenho o que reclamar da vida... também não possuo frescuras (acho que não)... Mas sou ranzinza, teimosa, chata... Nem tanto mandona; gosto de obedecer. Sou louca. Também não deveria estar construindo este texto... De toda forma, o faço crescer, para que ninguém leia... Se você - leitor - está lendo até aqui... Parabéns! Você gosta de ler, um pouco... Quer mesmo continuar? Pare!
Não tenho a menor ideia do que ainda porei aqui... Vou colocando o que vem à minha mente... Se surgir algo insano, e você não gostar, a culpa é sua; falei para você parar de ler! Pare!

[(Apaguei a história desse lugar, no texto... Cansei.) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ]

Por hora, é preferível parar com este escrito... Ou falarei o que não devo... E estas palavras estão quase tão loucas quanto minha mente (meu cérebro não fica quieto um segundo)... O bom disso tudo é que acredito que ou ninguém lerá... ou, caso alguns leiam, nada compreenderão... "Fica o dito pelo não dito"... Enfim!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Acerca de livros e pessoas

Tanto quanto gosto de descobrir a história contada em um livro... gosto de descobrir acerca de pessoas... Pessoas são como livros... sempre há algo novo para se descobrir, e não há final que não possa ser recomeçado ou continuado... Nem mesmo com a morte... E não serve tanto ouvir o que outras pessoas pensam sobre o livro ou sobre dada pessoa que estou a ler ou observar... Gosto do prazer da descoberta... É muito mais emocionante... Há quem julgue o livro (ou pessoas) pela capa (aparência)... E não é em julgar o livro pela capa que reside o problema... Uma das questões é que muitas das vezes certos seres sequer se dão ao trabalho de irem mais além (observando - lendo)... E ainda há aqueles que fazem uma "leitura" (ou observação) rápida e transmitem as suas impressões, provavelmente, errôneas... Gosto mesmo é do prazer da descoberta... Não temo o novo ou o absurdamente estranho e diferente. E não admito que alguém tente influenciar (negativa ou positivamente) o ângulo no qual estou a observar... Segundas impressões? Aceito. Mas somente após a minha... Sozinha. Parte superior do formulário

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Escrita de guardanapo: O Meu Nordeste...

Gosto de um falar. Do jeito firme do som. Como fosse mulher forte e homem respeitador. Minha língua é assim. Embora exista a do Brasil, meu nordeste tem a sua própria. As palavras são entendíveis e tão belas como um deus-sol. São como a base de uma casa... feita para suportar os mais pesados vendavais. Gosto do tamborete. Ele é só de nordestino. Até a peia me soa bonita, porque é de minha terra. Gosto do "cabra macho" e admiro a "mulher séria". São tipos nordestinos. Aqueles que respeitam o lar. Fazem jus ao que se fala. E se não fazem, evitam falar. Gosto do sol que nasce e da lua que, pra mim, dança. Ela sabe dançar baião e acompanhar o meu cantar. O sol toca a trombeta. E o rei do baião me sopra ao ouvido. E tal letra que me vem, leitor, eu digo, ela é de arrepiar. A letra que o rei dita é, também, meio atrevida e veio para ficar. Fala do nordeste inteiro, da Asa Branca ao mungunzá. 
O texto foi escrito há, aproximadamente, um ano. Na falta de outro papel, utilizei o guardanapo... Aviso que há erros de gramática (ortografia - sei lá), no texto do guardanapo e procurei ser o mais fiel ao texto original, então ainda pode haver inadequações gramaticais - aqui -, não dou importância... e eu não curso medicina, apesar da letra... (risos) 

sábado, 20 de julho de 2013

Ele e eu...

Enquanto ele é a terra eu sou o vento. Ele a firmeza e eu o movimento. Ele a mais concreta razão; eu o fluido pensamento. Entreolhamos-nos, sorrimos, por dentro. Encabulamos-nos um no outro, um pelo outro. E um desejo, por dentro... Vontade de perguntar, conhecer, conquistar e ser conquistados... Até hoje nada mudou, tudo está como no início: puro mistério; daqueles que nunca acabam. Queremos conhecer e nunca conhecemos. Mas apesar de nunca conhecermos, sempre sentimos tal desejo: de ver, olhar, enxergar o sorriso e o olhar um do outro. E talvez vá ser sempre assim... A vontade como um sonho que nunca se concretiza... Talvez por causa de orgulho, não a falta de vontade. Nossos orgulhos e egoísmos ainda hão de nos matar. Se não eles, nos matará a saudade. Esta sempre vem e parece que quer ficar. 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Lápis de olho

"Vou já escrever a minha história com um lápis de olho... Na capa do livro mandarei colocar aquele meu olhar... Nas bordas o meu esmalte vermelho... e na contra capa deixarei meu sorriso e darei o meu beijo." 

sábado, 29 de junho de 2013

Atualidade?

            Muitas vezes, certas coisas são passiveis de compreensão apenas com uma cuidadosa mudança de perspectiva. Saia da sua posição, costumeiramente, inerte... Vá atrás da informação e mude o seu ângulo de visão. Não espere nem queira que os outros façam o que somente você pode fazer... Leia, ouça, assista, pesquise e confronte ideias entre amigos, mas pense, reflita. 
            Há uma intenção por trás de muitas coisas, neste mundo... Poucos notam, ou tem medo de perceber... A mídia é um dos meios pelos quais o ser humano é bestializado... Somos levados a acreditar naquilo que ouvimos, vemos ou lemos. Na maioria das vezes não paramos para pensar por nós mesmos... Do mesmo modo poucas pessoas se perguntam o porquê disso e daquilo. Até mesmo particulares, como eu, conseguem criar uma notícia ou explicação para 'um fato' e "levam" muitas pessoas consigo.  Ainda não conseguiu descobrir de qual intenção falo? O controle total... O poder. Bestializar para controlar. Para falar a verdade tudo isto me assusta. Sou feliz porque O SENHOR existe e é bom para com todos os homens. Isso me traz tranquilidade, alegria e paz.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Desculpa

Desculpa,

Se, um dia, feri.
Não foi por maldade...
Diante de Deus,
Não finjo verdade.
Porque de tristezas,
O mundo está cheio...
E é o amor
Que eu sempre semeio...

Se te maltratei,
Foi só sem querer...
Palavra, doeu...
Ter te feito sofrer...
Garanto não mais
Errarei contra ti.
Pois cai em tristeza,
Ao te ver partir... 

Doçura


Não importam as circunstâncias... 
Aja com doçura e amor... 
Ainda que precise ter modos ásperos ou sarcásticos, volte, rapidamente, a ser doce.
Certas coisas já são doloridas demais para estarmos sempre ressecados, por causa das agruras... Então quando estiver alegre brinque, quando estiver triste recolha-se, se assim lhe aprouver, mas não perca a doçura e o amor por si e pelo outro... Ajunte e não separe. Principalmente no meio do povo do Senhor!

É no meio das piores adversidades que precisamos de pessoas amorosas... Então seja a pessoa amorosa que muitos precisam.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Poesia concreta

            Queria poder escrever uma poesia e ler para ele... olhar em seus olhos e falar coisas banais como “hoje está frio, não é?” ou como: “vou passar um café pra gente tomar”. Mas não dá. Nada disso ocorrerá. É impossível. O que se faz com o impalpável? Deixar que o tempo leve embora, e que com o tempo se torne uma vaga memória? Memória que nunca existiu. Tudo é tão vão e estranho, ainda que eu viva isso durante minha vida inteira. É uma pena que não esteja aqui. Só assim eu poderia lhe falar. Sinto saudades do que não vi, de lembranças que não vivi. Imagino momentos e situações que não ocorreram e nunca ocorrerão. Sinto apenas vontade de tê-lo por perto. Queria tanto concretizar uma poesia, em um abraço apertado. Um dos motivos, pelos quais, mais amo o meu nome é que foi ele quem escolheu... Amanhã, 13 de junho de 2013, ele faria 71 anos, se estivesse vivo. Antônio Farias, o meu pai. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

"Enrapadurecimento"

               Rapadura

            Sou como ela, meu bem. Sou feita de raspas das raspas doces e endurecidas de um tacho açucarado.
            Primeiramente me arrancaram, à força bruta, de meu lugar de repouso. Puseram-me no moinho, e já um pouco enfraquecida, fui jogada na fervura. E lá permaneci por muito tempo. Doeu. E quando sai da fervura, estava sem forças e vulnerável. Fui, então, posta de lado, por um bom tempo. Este tempo foi, suficientemente, longo para que o calor da fervura se dissipasse e, por conseqüência, eu endurecesse.

            Hoje eu sou bastante doce, em minha maneira quadrada (careta) de ser, mas mesmo em minha doçura ainda posso te quebrar os dentes. Só que ainda não falei a melhor parte. A que mais gosto. Ela vem depois do “apesar de tudo”. Eu sou o melhor doce que você provará, na vida... Não existem mais engenhos como aquele do qual sai... (Não mesmo). Porque passei por vários os tipos de provas e estou aqui. Fui, inclusive, esquecida várias vezes... Resisti durante muito tempo, sozinha, vendo cada estação, cheia de gente de todo tipo e mudanças climáticas. Tudo sozinha. Se hoje pareço difícil e endurecida é porque passei por tudo isso. Ensinaram-me a ser dura e desconfiada. Mas apesar de tudo, eu só preciso de um pouco (mais) de calor e/ou fogo para derreter.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Parlamentar: pra lamentar!


Você observa o parlamento e lhe vem a nítida certeza...
Você sofrerá tristeza!
Desgraça sempre vem acompanhada... e cada "lamento" tem seu "par"...
Nunca te passou pela cabeça, porque esta raça nomeia-se "parlamentar"?
Olhamos para o cinismo deles e perguntamos: “mas porque vós, parlamentares?”
No que eles nos respondem: “pra lamentares...” 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Acerca da Redução da Maioridade Penal


            Se a proposta de Redução da Maioridade Penal for implantada e ocorrer como um ato isolado, será um erro gravíssimo. O que as crianças e adolescentes precisam é de cuidado, educação digna, boa alimentação e tantas outras coisas, que sabemos, que são importantes para o bem estar de qualquer pessoa. Eu sou contra a Redução da Maioridade Penal, pelo simples fato de que não acredito que isso irá sanar o problema da criminalidade dos adolescentes.
            Muitos dos adultos, que estão nas cadeias, já foram crianças (obviamente, mas o que quero dizer é que já foram esquecidos e abandonados, enquanto eram seres frágeis), e lhes foram tirados (e muitas vezes à força) os direitos de estudar, alimentar-se, vestir-se e dormir dignamente. Caso muitos deles tivessem tido tais direitos resguardados, muito provavelmente as cadeias não estariam tão "amarrotadas" de pessoas, como se fossem molambos: "joga lá, este lixo."
            Caso haja plebiscito, (mas duvido) votarei contra. Lugar de criança (adolescente) é na escola, não na cadeia.
            Os corruptos não trabalham pelo bem do povo, mas o povo continua obedecendo, CEGAMENTE, ao que eles querem: ‘“coisificar’ o cidadão". EXIJAM EDUCAÇÃO PARA NOSSAS CRIANÇAS, para que futuramente, elas não sejam transformadas em bandidos e sigam para serem violentadas nas cadeias, logo após terem sido violentadas nas ruas.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Borboletreando...

         Códigos vagueiam em minha mente, feito fossem borboletas, e vão formando palavras... esses códigos são as letras. Elas voam pelo ar, ao som de uma valsa maluca... e tomam conta de mim, causando um nó na minha cuca. As palavras são charmosas. Não resisto à beleza... E advinha o nome da valsa... O seu título é borboletra. 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Quase um epitáfio



            Como ocorre com, pelo menos, boa parte dos seres vivos, certamente, quando eu já não estiver aqui, aqueles que, realmente, me amaram chorarão por certo tempo... e sentirão a minha falta, pelo resto de suas vidas. Com o tempo, a dor se tornará uma lembrança amarga. Não passará, mas será menor. Até mesmo as labutas (e outras dores) da vida, farão com que a cabeça e o coração se mantenham ocupados... E eu terei me tornado mais uma memória triste para ser somada a tantas outras... De certo, ainda em vida,terei trazido algumas boas histórias... Outras nem tão boas, assim. E por tudo serei lembrada... Terei arrancado alguns sorrisos e algumas lágrimas...
            Haverá aqueles que, costumeiramente, santificam os mortos. E, por eles acredito que, serei santificada. Entretanto talvez eu seja “emputecida*” por alguns outros... Mas já não me interessa. Não estarei mais aqui.
            Há ainda os milhões e milhões que não conheci e por eles não fui conhecida. Na vida destes, as borboletas do Afeganistão terão mais influência que a minha ausência. Acredito que alguém disse algo parecido: o importante é que eu terei vindo, vivido (com tudo o que me foi de direito) e partido. 
            É assim que é a vida. E sinto - e deixo de sentir - todas essas coisas ditas acima, por todos que já foram (os que amei e por eles fui amada, os que acabei santificando no pós vida e aqueles dos quais nunca ouvi falar)... Beijos para as borboletas do Afeganistão...

* Transformada (ou nomeada) em puta. 

domingo, 31 de março de 2013

"Quem sou eu"


Informalmente e sem "firulas",

Quero ser melhor do que sou. Mas como não sei quem sou, não sei exatamente o que quero ser. Então deixo nas mãos do Criador. Vou vivendo e procurando segurar as oportunidades que me surgem. Perco umas, outras não. Umas eu seguro com força, e outras deixo ir por desleixo. Assumo fraquezas, com facilidade e isso não me faz melhor que ninguém, pois todo mundo faz isso, nem que seja para si mesmo, ou para Deus. Tenho muitas falhas, e não me orgulho de nenhuma delas. Mas sou orgulhosa (no sentido de não aceitar alguns auxílios), e já me prejudiquei por isso. Dizem que orgulho é burrice, mas tenho. Devo ser burra!! É, talvez eu também seja sincera, e maluca, por escrever coisas assim em local publico. 
Quem me conhece diz que sou maluca. Eles devem ter razão. Vai saber. Ah! é, gosto de tomar banho de chuva e gosto de tomar café, em momentos separados, é óbvio. Minha vó diz que tomar café e ir tomar banho em seguida (mesmo de chuva - creio) entorta a boca. Vai que isso ocorre. Prefiro não arriscar. Se houver alguém por aqui, alguma alma vivente, lendo este "Quem sou eu", leia o blog, se quiser, e fale mal também se quiser. Divirta-se, repasse este endereço para seus amigos [e inimigos também] e parentes; relaxem e digam suas opiniões, através dos comentários. Sem mais, Ibéria Farias, este ser que vos escreve. 

Como diria o carteiro Jaiminho, prefiro evitar a fadiga


Algumas pessoas possuem o "dom" de tornarem-se (ou mostrarem) detestáveis; pois bem, com o tempo eu canso e passo a não demonstrar, sequer, simpatia. Torna-se enfadonho... Esforço, nas relações humanas, só quando vale apena... 

Há algo de bom no sofrimento?

            As canções e poemas mais lindos, geralmente, são feitos dentro (ou após) grande sofrimento... E, por isso gosto tanto de meditar sobre tantas letras de músicas e poemas... Aprendo a compreender, um pouco mais, a cada vez, o ser humano... Vejo pessoas fantásticas, por trás de cada palavra... vejo mundos tão diferentes e tão parecidos com o meu... 
            Embora quem sofra, nem sempre aprenda... Por muitas vezes, não há aprendizado sem sofrimento...  O sofrimento pode endurecer um coração, mas também pode deixá-lo grandioso, ao passo que o torna humilde e manso... Amo o coração de quem é doce e humilde... Mas compreendo que quem não tem um coração assim, precisa muito mais de cuidados e ensino...

quinta-feira, 28 de março de 2013

Suficiente, assim como o perfume da flor do muçambê


            Se alguém me amar e, um dia, quiser expressar seu sentimento, que escreva uma carta de amor e dê para mim... Dispenso roupa, sapato e bolsa de marca. E se quiser presentear com uma flor, não o faça, não mate a flor. Cultive um jardim com vários tipos de flores... Ou melhor, que cultivemos juntos... Assim, quando estivermos longe um do outro, pelo tempo que for, visitarei o meu jardim, por um motivo mais especial, pois estarei sentindo a falta de quem amo... Sentarei e lerei a sua carta e será como se estivesse ao meu lado, ou do outro lado do jardim, perto de uma roseira. Sentir o perfume das rosas, das margaridas, dos crisântemos, das orquídeas, dos lírios e dos muçambês será como sentir o seu perfume. 
            Mas se não puder escrever uma carta ou cultivar um pequeno jardim, que aceite deitar-se ao meu lado, na grama verde, para juntos, ao dia, olharmos as nuvens, e à noite as estrelas e a lua. E que nesse tempo, de vez em quando ele me olhe nos olhos, e sem falar, diga que me ama. É que as coisas mais simples não têm preço. Elas são “o tudo” que eu quero para uma vida inteira, pois todas as melhores coisas estão nelas.

"Fim de tarde" em "Letras Raras"...

Agradeço primeiramente a Deus... Mas como não agradecer ao meu amigo, Francinaldo, se ele foi quem apresentou esta oportunidade? 
E isso é uma imensa alegria... 
Meu primeiro texto/poema publicado oficialmente... ("Fim de Tarde")
E em revista acadêmica, no seguinte endereço: Revista Letras Raras