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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A Jovem Castelã e o seu Poeta Trovador - Primeira parte

E a jovem castelã tornou-se eriçada e resolveu que tomaria as rédeas da situação... Estava cansada de sempre esperar (por orgulho) pelo Trovador que vivia a cantar cantigas para ela, mas longe dos muros desta... E debruçando-se em uma das janelas de sua fortaleza, ficou a lembrar da voz de seu Poeta... Lembrou-se, também, porém, que jamais o havia beijado; sequer um beijo em sua face... E isso a incomodou profundamente... Ela queria mais... Refletiu consigo mesma e tomou a decisão:

"__ Pelo visto eu mesma terei que dar um jeito na situação... Já chega de saudades inexplicáveis... Quero razão e motivos "palpáveis"... Quero fazer uso dos cinco sentidos... dos cinco sentidos! O que tiver de ocorrer, ocorrerá... Nunca fui mulher (nem menina) de esperar pelas atitudes de ninguém... Porque continuarei a agir feito boba? Observei motivos suficientes para acreditar que vale apena tentar/lutar... Engolirei o orgulho besta. Mulher orgulhosa não abraça direito; vive disfarçando sorrisos, choros e olhares... Mulher orgulhosa não beija. E eu quero abraçar, sorrir, chorar e olhar sem disfarces... Quero beijar exatamente quando o ponteiro marcar meio dia e/ou meia noite... Quero fazer o meu amado feliz e quero que ele me faça feliz, também... Quero amá-lo e quero que me ame... como nunca imaginamos que poderíamos amar alguém..." 

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