"Sempre
considerarei a minha dor a menor de todas... porque sei o que sofro e conheço
minha capacidade de suportar uma agonia... mas não sei o sofrimento dos
outros..."
Esse deveria ser o pensamento de cada ser humano... Isso daria
capacidade de ajuda mútua... Mas infelizmente vemos que muitos vivem
compenetrados em suas bolhas... Preferem ficar isolados em seus melindres e
grilhões - e, feito fossem tesouros raros, querem ser descobertos e
resgatados-. Valorizam somente (ou mais) seus desejos e anseios... Não se
importam em consolar quem também precisa... da mesma maneira não são
consolados... E muitos seguem tristes, solitários e desconsolados... com forte
estado depreciativo... procurando quem queira andar de mãos dadas (Será que
procuram de maneira coerente?)... Mas não compreendem que antes de querer andar
ao lado de alguém, precisam antes estar saudáveis neste sentido... e dispostos
a também abdicar de certas coisas [inclusive de uma grande necessidade de
(re)afirmação...] para poder estar ao lado de alguém... Devemos amar quem nos é
(ou está) próximo do mesmo modo que nos amamos... O inverso também é
verdadeiro... Deixo umas perguntas: será que sabemos amar? Será que
compreendemos o que é amor próprio? Sabemos amar a nós mesmos? Realmente amamos
o nosso próximo, ou apenas repetimos o que todos dizem?
Feridas não curadas e/ou não analisadas podem ser um grande perigo...
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