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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Feridas precisam ser analisadas...

"Sempre considerarei a minha dor a menor de todas... porque sei o que sofro e conheço minha capacidade de suportar uma agonia... mas não sei o sofrimento dos outros..." 

Esse deveria ser o pensamento de cada ser humano... Isso daria capacidade de ajuda mútua... Mas infelizmente vemos que muitos vivem compenetrados em suas bolhas... Preferem ficar isolados em seus melindres e grilhões - e, feito fossem tesouros raros, querem ser descobertos e resgatados-. Valorizam somente (ou mais) seus desejos e anseios... Não se importam em consolar quem também precisa... da mesma maneira não são consolados... E muitos seguem tristes, solitários e desconsolados... com forte estado depreciativo... procurando quem queira andar de mãos dadas (Será que procuram de maneira coerente?)... Mas não compreendem que antes de querer andar ao lado de alguém, precisam antes estar saudáveis neste sentido... e dispostos a também abdicar de certas coisas [inclusive de uma grande necessidade de (re)afirmação...] para poder estar ao lado de alguém... Devemos amar quem nos é (ou está) próximo do mesmo modo que nos amamos... O inverso também é verdadeiro... Deixo umas perguntas: será que sabemos amar? Será que compreendemos o que é amor próprio? Sabemos amar a nós mesmos? Realmente amamos o nosso próximo, ou apenas repetimos o que todos dizem?

Feridas não curadas e/ou não analisadas podem ser um grande perigo...

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