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domingo, 30 de outubro de 2011

Isso é mais que sonho... uma meta...

Cansada de muita coisa... Gostaria de ir para uma "Pasárgada" inventada por mim... A do poeta, não! Nela existem coisas que não me servem... Mas criar e estar sozinha nela, também não serve... Gostaria que alguém sonhasse e inventasse, junto a mim...


Ah! Minha "Pasárgada", serás bem melhor que a do poeta e o poeta que me perdoe, mas ele teria inveja se ouvisse falar de você... Você é linda e calma... Tens em suas terras as mais lindas e límpidas cachoeiras. Os pássaros cantam e voam, livremente, e lá... lá o Assum Preto  enxerga, muitobem, lá não existem caçadores. E o Peixe Francês não morreu... foi morar lá e obteve uma segunda chance para viver o amor com sua amada linda borboleta... ela saindo do seu casulo, foi parar na minha "Pasárgada".

Fico emocionada em perceber que minha criação está ficando bonita, mas ainda há muito o que construir...
No momento estou plantando coqueiros e neles armarei a minha rede. Quero sentir o sabor do vento soprando em meus cabelos. Lá chove sempre que preciso e a temperatura está sempre 'fresquinha'. Além de cachoeiras existem, também alguns lagos e neles contém gansos branquinhos, lindos que só vendo... Ah! poeta, você não conseguiria imaginar lugar melhor, nem nos seus maiores e mais inquietantes anseios!
O nascer do sol é revigorante e como não dizer que é o mais lindo de todo o mundo. E o seu por, então?! É tão lindo que a pessoa mais endurecida pela vida, vendo tal deslumbre, não pode conter as lágrimas... E arrisca até se apaixonar...

 Ao ver a construção de minha "Pasárgada", sinto um não sei o que... só sei que é muito bom sentir... Sinto que encontrei meu lugar ao sol.

Mas algo ainda me causa incomodo, quero saber onde estará o meu amor!!

Ele insiste em permanecer escondido... Procuro, mas não vejo... Deve estar em minha frente e eu que estou cega...
Minha "Pasárgada" está ficando cada dia mais linda, e poeta, quando o meu amor chegar, você terá de me perdoar, pois ela ficará muito melhor que a sua...

 Não quero a sua, poeta. Estou construindo uma, para mim e meu amor. Darei a minha criação, como oferta, para ele. Meu amor deve estar em algum lugar perguntando e procurando por mim!! Acho que ainda não é a hora de nos encontrarmos... preciso terminar minha "Pasárgada". E quem sabe ele também precise terminar a sua... Uniremos nossas construções... E estais vendo, poeta, que não estou errada? O meu lugar será muito melhor que o teu...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma declaração de amor...

      Atenção: Ler com calma, ouvindo "Winter sonata", dará uma sensação de paz e reconforto... Ler, ouvindo a música "Gostoso demais", de Maria Bethânia, também dá uma sensação ótima... Link direto para "Winter Sonata" e para "Gostoso demais".




          Saudade do amanhã que a vida parece prometer. Consigo imaginar experiências, histórias para contar, todo um passado lembrado, na velhice. Vontade de ter saudade de nós, na juventude, de envelhecer ao teu lado. Vontade de sonhar o mesmo sonho. E mesmo sem rima o meu coração se anima e com toda calma diz para minha alma, “sonha, sonha porque não estás só, tens outra alma que também pergunta por ti”. Nesse momento, sinto um nó... é como que alguém também pensasse em mim... e mesmo que não seja assim, continuo esperando e não vejo isso como um grande problema a não ser pelo fato que este é meu grande dilema: Onde estará o meu amor? E sigo com calma e dor, com pressa e com amor. Não sei porque, mas já o amo. Sua lembrança me faz imaginar um cantar de passarinho, e meu coração pula como se fosse menininho. Onde está você? Ah! És tu o meu bem querer. E como sonho... sonho contigo, sonho com nós. E mesmo que não acredites, te digo, és o amor da minha vida. Não quero imaginar nenhuma despedida, nem em vida ou em morte, mas infelizmente não posso mudar a sorte, um dia iremos morrer... Por isso antes que isso ocorra, preciso te dizer: amo você, e ainda em face de um grande engano, não puder te encontrar, repito e aqui vou escrever, para que todos que lerem, espalhem, ao sabor do vento, que eu sempre amei você.