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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quem me dera te dar os ventos de mil primaveras, meu amor.


            Mas a vida é dura e não tem facilitado para nós. Então, meu bem, teremos que adiar nossos planos de amor, por tempo indeterminado. Até que o tempo conspire a nosso favor e a vida já não seja tão endurecida conosco. Porque já não sei dizer o quanto lutei para te encontrar. E também não sei se ainda possuo forças para travar ainda mais lutas. Se, ao menos, eu tivesse a esperança de ver você chegar... Mas existem muitos atropelos: horas e horas de distâncias; dias e dias e anos intermináveis. Meu coração segue só, em um frio amargo... Mas tudo bem, é preciso seguir em frente; afinal, é a vida que quer assim. Porém se você quiser, basta um sinal. Qualquer sinal e vou correndo pros teus braços e teus abraços... Porque te amo, porque te quero. Sem você meus dias não têm a mesma graça. Sem teus passos os meus são solitários e sem destino. Porque te amo, porque te espero. Porque te amo, te espero. Ah!, meu amor, como te amo. E você não sabe. Você nem faz ideia... Carrego este sentimento, só. É preciso! Siga a sua vida, enquanto sigo a minha. Bem que poderíamos dizer nossa (vida). Quem sabe um dia?! Um dia... Quem sabe?! Porque amo, espero (...) Ah! Quem me dera te dar os ventos de mil primaveras, meu amor.


terça-feira, 25 de setembro de 2012

E por falar em sacanagem...


Não... não peçam nem esperem que eu finja algo que não existe.
Se você me causar asco, será apenas uma vez...
E eu ainda prefiro inimizade à falsidade!!
Porque tenho personalidade e não sou de protelar quando a coisa se trata de expulsar os "demônios", de minha vida.
Luto por coisas sinceras, mas por gente safada não visto luto.
Não vou dizer que sinto muito, se você detesta esse meu jeito, porque não sinto.
Se quiser o meu respeito, me respeite. Se quiser minha amizade, aja, pelo menos, com sinceridade.
Não são todos que entram no meu coração. São poucos mesmo. Mas eu sou muito exigente, porque me dou demais. Defeito? Não sei. Também, pouco importa. Se demonstrar ser alguém asqueroso, expulso e fim de papo. Se demonstrar falsidade, expulso. Se desrespeitar...
Ajo com desvelo e carinho... valorizo o que realmente é importante e essencial. Se alguém não fizer o mesmo, é melhor que nem tente aproximação e se já o fez, que "caia fora".
Com a intensidade que me dedico, posso desprezar. Do mesmo modo que se um dia ajudei, posso ignorar.
Não toque no meu nome se não me conhece. Se lhe sou desprezível, finja que não existo. Use de sinceridade e sequer olhe para mim. E só me cumprimente se, realmente, não houver saída.
Demonstre seu asco, assim como demonstro o meu. Detesto falsa doçura. Ou é, ou não é. Seja mulher e seja homem. Fale e segure o que diz. Mas só fale se for verdade. Porque levantar um falso é uma das coisas mais asquerosas que existem. Porque mentira tem perna curta. [Graças a Deus porque é bom e conhece o coração do homem. Graças a Deus porque dá a justa paga aos bons e aos maus, justos e injustos.

domingo, 16 de setembro de 2012


Coisa linda! ^^

Tantas imagens são tão lindas e dignas de reflexão como esta, mas na pressa do dia, deixamos passar em branco, muitas vezes... 
A beleza essencial não está na aparência física, e sim no trato, na ação com o meio, sejam seus componentes frágeis ou não. E os gestos mais doces podem vir de quem você menos imaginou que viria, um dia. 
Mas não olhe apenas o primata (ser forte)...
Olhe também a pequenina borboleta...
Qual terá sido a sensação que ela fez seu amigo sentir?
Será que foi ele que passou confiança para ela?
Ou a medida que a borboletinha aproximou-se, o nosso amigo gorila parou e a observou, com cuidado?
Borboletinhas, observem melhor às suas voltas... Ainda existem seres afáveis disfarçados de gorilas (e não falo só de físico, falo também de modos). Aqueles que enfrentam um mundo, mas dariam de tudo somente para terem um ser tão leve, quanto uma borboleta, ao lado.
E tudo isso vale para meninos e meninas e homens e mulheres. Pois ainda há homens com sensibilidade, como existem mulheres endurecidas, pelas lutas diárias.


Imagem conseguida no link: Salve o Planeta

domingo, 2 de setembro de 2012

"Política", em minha cidade, recebe um nome especial: "Politicagem"!


    Entendo que pessoas miseráveis tanto no tocante a educação, quanto às finanças sejam facilmente ludibriadas por pessoas corruptas...
Mas pessoas que possuem capacidade de auto sustento financeiro e um considerado grau de educação se "deixarem levar" por falsas promessas... Isso eu não admito.
Afinal de contas, o que queremos para nosso país, estado e CIDADE?
O que preferimos?
Escolas e hospitais ou quadras de esportes e cadeias?
Sem educação as quadras de esporte serão depredadas, logo as cadeias ficarão ainda mais lotadas.
Um homem inteligente (não recordo qual) falou que quando se abre uma escola se fecha uma cadeia.
Porque então não exigimos escolas?
E do que adianta a quadra de esportes se não houver um hospital que concerte uma perna quebrada? Para o caso de um(a) jovem esportista ferir-se gravemente.
     Não sou contra às cadeias, elas servem para prender os fora da lei (inclusive políticos assaltantes dos cofres públicos). Também não sou contra às quadras de esporte, muito ao contrário, o esporte faz bem em qualquer idade... e é direito de todos praticar, afinal além de outros benefícios, aumenta a longevidade de uma pessoa.
Mas antes de termos quadras de esporte, precisamos de BONS HOSPITAIS.
E que pensemos mais em escolas, porque somente a educação pode tirar o Brasil, a Paraíba e REMÍGIO da lama.
Ou preferimos que nossas crianças e jovens cresçam sem perspectivas de vida?
     A maioria de nós brasileiros, paraibanos e REMIGENSES é ingrata. Porque só pensa no próprio umbigo e no umbigo daqueles que mais amam. Os outros? Que se virem.
Não pensam nas crianças menos favorecidas. Crianças que não estudam ou crianças que estudam em nossas creches ou em qualquer outra escola... Não pensam nos pais dessas crianças, que passam todo tipo de privação, para tentarem manter seus filhos vivos. Porque saudáveis, essas crianças já não são. Mas é assim mesmo. Não dizem que pobre acostuma-se com tudo? Até com a miséria?! Acho que vocês devem pensar: "Eles não se importam, já devem estar acostumados com o frio, a fome e a falta de educação. Deixa pra lá".
E nessa turma de gente egoísta eu incluo:
Pessoas da área da saúde como enfermeiros e médicos, PROFESSORES, alunos inclusive UNIVERSITÁRIOS, pais de família, empresários, etc.

    Se você tem a consciência limpa, guarde seu coração. Mas se você está se incomodando com o que digitei... espero que pare e reflita às suas atitudes... E se continuar no mesmo caminho, tomando decisões que favoreçam corruptos eu, Ibéria, espero que você se contorça da cabeça aos pés e que seu coração e sua mente sofram, para você sentir, em termos, a agonia de quem precisa de educação e saúde, mas não pode ter. Somente para você aprender, um pouco. Mas você deve ser tão insensível que talvez não dê importância a essas coisas. E talvez esteja rindo, neste exato momento.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Solidão companheira...


              Você que talvez esteja em um possível futuro, hoje tenho outro alguém. Companhia inseparável (porque não fica longe, um só instante). Já não vivo só, a solidão me é como companheira. E me devora. Não tenho passado ou futuro. Apenas o que vivo AGORA. Mas tudo passa. Passa? Sequer sei para quem escrevo essas linhas tão afinadas e tolas. Caso alguém se reconheça como destinatário, peço, que querendo, responda com tal delicadeza que me faça entender que escrevo para esse alguém.
            Só queria mesmo era desejar um feliz 13 de junho de 2012. Quanto ao dia (já passado) dos namorados... Esqueça. Ainda não existimos um para o outro.
            Um dia após o outro e não vejo outra coisa, a não ser o vazio que sua falta me traz. A solidão até virou companheira. Vês que não estou só? E me devora. Passa, dizem que tudo passa.

domingo, 12 de agosto de 2012

Pai,


Pai,
É uma pena que não estejas aqui. Só assim eu poderia te falar.
Sinto saudades do que não vi, de lembranças que não vivi.
Se estivesses aqui, possivelmente eu diria:
....................................................TE AMO, feliz dia dos pais...

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

E por falar em manipulação de massa...



            Enquanto a massa for imbecil e deixar-se dominar por uma minoria rica, nada nunca vai mudar. Somos nós que colocamos os governantes lá em cima. Somos nós que podemos tirar! Só que temos medo, acho. Se a massa popular (de todo planeta) resolvesse não comprar ou vender por dois dias, o mundo pararia. Decidiríamos o que quiséssemos decidir... O planeta iria tremer. Com o avanço da tecnologia, que temos, não seria a coisa mais difícil do mundo fazer com que muitas pessoas aderissem a ações desse tipo. Mas enquanto o povo não unir forças, pensando em "um por todos e todos por um", as coisas irão piorar cada vez mais. Logicamente não creio cegamente... Mas sei que com esforço, luta e união ainda podemos educar, alimentar, dar saúde, vestir, profissionalizar e humanizar cada cidadão. Basta pensar um pouco. Porque tudo tem limite... E egocentrismo, em demasia, é burrice. Ninguém vai muito longe, estando só. Que tal pensar, um pouco? Não dói tanto assim. Experiência própria. Penso e ainda estou viva. Sinto que estou viva. Hoje acho que consigo entender muito mais o que o René Descartes sentia ao dizer o seu famoso: "Penso, logo existo".

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sonhando acordada, em plena madrugada...


              Então a contemplar a natureza, uma linda frase de amor me vem à mente, mas não lembro qual. O rapaz e moça se olham, nada dizem. Olham-se intensamente. De repente, de uma forma doce ele se aproxima e dá-lhe um beijo. Suave e doce, assim como a frase esquecida. As lembranças da frase foram dispersas em um momento de distração, espero que as lembranças (imaginadas) desse casal, não sejam levadas ao vento.
            Ah! E que vento... Ele balançava os cabelos da jovem, momentos antes de o rapaz beijá-la... Mas você deve se perguntar o que o fez querer beijá-la... Terá sido os seus cabelos? Ou o seu perfume espalhado pelo vento? Que nada. Ela pensou na frase e ficou triste porque não poderia anotá-la. A frase iria se perder. Esqueceu. Se perdeu. Um texto começou a se formar em sua cabeça e a mocinha resolveu falar tudo o que lhe vinha à mente. Quem ouvia? A natureza e o moço. E qual terá sido a frase? Aquela esquecida... Sim. A mesma do início. Ela já havia falado a frase e continuou a dizer que a moça e o rapaz se olham e que nada dizem. É exatamente nesta hora e por isso que ele a beija. A jovem fala dos dois, e de um modo lindo. Sem aquelas chamadas “segundas intenções”. Não muito. O jovem percebe que é com ele e aceita.
            O resto você, leitor, já sabe...
            Ela sou eu, criação minha. Nada ocorreu ainda, mas de tanto querer e sonhar acabamos conquistando. Volto para o quarto que não é meu, pois estou de visita, e vou continuar a cena, para ver se pelo menos continuo texto. Faço um trajeto de tudo o que quero, para esse momento. Já sonhei com outros, mas esse foi meu preferido e último, até o momento. E quem sabe realizo?! Sim, ela sou eu.

sábado, 21 de julho de 2012

O rio corre enquanto voo



E andando na mata, de repente, me deparo com uma corda... E tenho a ideia de querer voar.

Quando olho melhor, vejo que ela está amarrada em uma árvore e logo à frente existe um pequeno barreiro e um rio cortando a terra.
É uma lugar bem verdinho, com o céu muito azul, mas mal consigo vê-lo, porque as árvores me empatam a vista.
E o rio corre.
E novamente a ideia de voar... Agarro a corda. Com um pulo, confiro se é mesmo segura e forte. E com mais um pulo, dessa vez é para valer. Começo um voo fantástico. Passo num rasante por sobre as plantas mais baixas e ao passar no rio, sinto a água jogar-se em mim. O rio me lava com as gotas muito frias de suas águas. E já nem tenho vontade de aterrissar, quando chego do outro lado. E o que faço? Assim que aterrisso agarro, novamente, a corda e faço o trajeto contrário. E tudo é tão novo e bom. E de novo. E de novo. Permaneço ali durante todo o dia. E voo como quando era criança. E que bom que percebo ainda ter aqueles mesmos cinco, sete, dez anos de idade. Ainda sou criança.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Conversa informal



Sabe o que faço quando a coisa fica difícil demais pra aguentar?
Simplesmente sigo em frente.
Com o tempo, as coisas vão para algum lugar, sendo ou não o lugar devido, mas vão.
A poeira abaixa... ou não.
Mas eu simplesmente sigo.
Vou andando, pra ver onde o caminho vai dar...
Às vezes de olhos bem abertos. Às vezes os fecho e aperto tanto, para não ver escuridão ou claridade, que dói.
Minhas pernas doem, de tanto que ando. Há momentos que nem o vento me alcança, de tão rápido que vou. Corro.
Às vezes paro e penso um pouco qual rumo tomar...
E lembro de quando li o que a poetisa me enviou: disse que o importante mesmo era a direção.
Mas sabe aquela hora em que você não quer saber de nada? E corre desesperadamente?
Assim eu fico, mas não é sempre.
Você me vê andando, mas é só ilusão de ótica. Às vezes estou parada. Pensando na vida, na noite enluarada.
Morro e ressuscito muitas vezes ao dia. Ah! Mas a vida é assim mesmo. Cheia de altos e baixos.
E quando estou no pé da ladeira e olho quanto chão tenho para subir... ?
Quase paro. Mas subo.
Já lá em cima, descanso um pouco. E aproveito a ladeira. Deito e rolo.
A vida é de um jeito que não controlamos. Não é estática.
A física não explica. Talvez por isso tenham inventado a metafísica.
Mas do quê que eu estava falando, mesmo?
Ah!
Que simplesmente sigo em frente, embora seguir em frente não seja tão simples, assim.
Feche ou abra os olhos. Mas siga. Só ou acompanhado, mas não desista. Descanse, quando não puder aguentar a dor. E corra quando estiver forte.
Vá de peito aberto. Ponha armadura, caso queira. Mas ande.
Levante. Ande. Corra. Sente-se.
Queira alguém ao seu lado. Mas queira, principalmente, você.

domingo, 1 de julho de 2012


      Gosto de fazer conta. Gosto de fazer de conta. E gosto de "faz de conta".
Façamos de conta que o "faz de conta" é de fazer contas... e ninguém dar conta de que a nossa conta não conta certo, mas conta tudo. Conta de o que é de nossa conta e de o que não é. Fala da conta do mercado, dar conta da vida do vizinho, conta até o que não quer.

domingo, 20 de maio de 2012

O valor de falar e calar...

      Hoje, aprendi que nem tudo deve ser dito, e se for dito deve ser feito com todo cuidado. Ninguém é obrigado a suportar todas as dores que lhe são impostas. Ninguém é obrigado a ouvir aquilo que não quer ouvir. Se não tem nada bom pra dizer, CALE-SE. Mas se for falar, tente ver a melhor maneira, e que o outro entenda que você não é perfeito e por isso pode errar. Conversem se for preciso ( e quase sempre é), e calem se for salvar. Entendam que na vida somos eternos aprendizes. Ninguém nasce sabendo. Ninguém é obrigado a entender tudo, sempre. Mas é bom e conveniente para todos que todos se respeitem. Então que sejamos melhor do que fomos... respeitando, ouvindo, falando, amando... Há tempo para tudo? Há! Inclusive de aprender. E isso é pela vida inteira. E mais... Temos como aprender, enquanto não morrermos. Mantenham a calma pois enquanto houver vida, haverá esperança... E que saibamos rir e chorar. Então chorem, mas depois... SORRIAM... POR FAVOR !!

sábado, 14 de abril de 2012

Canto que encanta feito fosse o sorriso da criança

        Porque melhor que o volátil é o amável. Que além de ter, sinto. E é algo maior que tudo o que já existiu. É bom e faz um bem enorme. Não se vai com o tempo, tão pouco a tempestade o leva. E é justamente em meio a furacões que ele mostra o seu poder, mas humilde e manso. Toca todos os dias a canção mais linda, e sua valsa é leve e faz-me flutuar. Como se fosse criança em colo de mãe, sinto que estou segura, ao encontrar... Aquilo que me fazia falta, de repente vem preencher... um espaço que era vazio, pela falta de um (bem) querer. Ah! que doce a vida se torna, quando sinto você presente. Parece que em minha mente (e alma) você nunca esteve ausente. Obrigada por abraçar a menina que te canta. E mesmo eu tendo falhas, nem assim tu te espantas. Realmente te sou grata, por existires em minha vida. Já nem sei o que de mim seria, se te visse em partida. Estão todos curiosos para saber o teu nome... Mas não direi. Teu nome é Raro e único e o mais lindo que há. É lindo em todas as línguas, mas mais linda que tua língua(gem) não há. Esta é a minha linguagem de amar. E quanto ao nome? Quem sentir, saberá!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

       Não quero só palavras, não. Só isso não tem graça. Quero tudo quanto tenho direito. Mesmo que sejam socos hipotéticos, mas não quero só palavras. Elas mudam-se e se vão com o vento e o tempo. Quero firmeza nas ações, também não quero ações quaisquer. Seja enérgico, se precisar. Não seja morno. Quero o frio total ou o calor mais intenso. Não gosto do que é normal. Não me taxe por normal, pois disso passo longe e normal não quero ser. Aja conforme. Ande conforme. Mas nunca conforme-se. Que seja conveniente, mas que seja para mim e para você. E se precisar e quiser, mude. Mas não me venha só com palavras. Aja e seja firme. Prefiro assim.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Insanidade

        Eu, você e todos na humanidade sofremos as intempéries do tempo... que às vezes passa de forma assustadoramente rápida, noutras vezes sua lentidão é bem cruel. Mas a culpa é nossa, que nos tornamos apressados em tudo, que apagamos, todos os dias, a beleza de olhar o céu. Dançar na chuva. Que permitimos que a pressa dos negócios vantajosos tomassem lugar em nossas vidas. Nós nunca estamos conformados com o que possuímos. Ao passo que nos conformamos com esse pouco que a forma de viver com pressa e disputa diária nos trás. Deveríamos voltar a viver coisas pequenas. Mas se um quiser voltar, outros intentam em derrubá-lo. E o jeito? É correr atrás do "tempo perdido". Como se não valesse mais apena viver coisas simples. Coisas simples, essas, que podem salvar a vida de alguém. Pessoas vivem só, em meio a multidão. Já nem se importam mais se vivem isoladas. Ainda por cima preferem estar sozinhas. Ou no melhor dos casos preferem a companhia de animais. E a consequência disso é a morte literal ou não. Morrem para si e para a sociedade. Transformam-se em apenas mais um bem de consumo financeiro. Estou errada? Uma desgraça todos os dias, e a mais recente é sempre pior e mais dramática que a anterior. E tudo parece normal. E fácil de conviver. Ficamos assombrados com as tragédias, mas somos coniventes quando dizemos que fazem parte de nossos dias e não fazemos nada para saná-las e ao menos torná-las menores. E o que chamamos de vida segue. E vamos em frente como se fossemos animais indo para o abatedouro. Cegos e longe de nossa consciência, acabamos como imprestáveis, que nada fazem e por nada lutam; ou descartáveis, quando num dia mata-se um, suicida-se outro e pensamos o quanto é triste, mas logo esquecemos de procurar fazer o que é justo. E segue a boiada... e seguem os burros com seus cabrestos... E ninguém nunca faz nada. Estou errada? Insanidade!!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Aceita um desafio?

          Não adianta (nem precisa) fazer estardalhaço. O que há de mais lindo é feito com modos singelos. E não é que são os pequeníssimos detalhes que fazem aquela diferença?!... Gosto de sutilezas... Dos passos lentos e tranquilos. Gosto do que pode ser suave. Daquilo que responde como simplicidade... Obviamente, também quero aquilo que possui energia, que é forte e, apaixonadamente, atraente. Parece que venho mudando meu conceito sobre paixões? Sei lá. Mas até as paixões possuem pequenos detalhes. Daqueles inesquecíveis (algumas vezes se tornam odiáveis - embora isso não venha ao caso) que tiram nosso pé do chão. Mas gosto do que faz sentir-me segura. Porque sendo ou não paixão; e sendo ou não sutil, preciso saber que ali é o "meu lugar". Ou... nunca abrirei a guarda. Conquista-me, se puder.

sábado, 24 de março de 2012

A chuva

            Até que fim as nuvens derramam o seu néctar sobre a terra. E faz nascer a erva verde e flores de todas as cores virão, mas em próxima estação. Enquanto isso continua surgindo as árvores... E só por causa das nuvens é que a terra fica embriagada e, embriagadamente, jogam um encanto sobre mim e eu escrevo coisas assim, para quem gosta da dança que a chuva faz. A chuva é quem maestra o ritmo da minha festa e tudo isso me satisfaz. Chove.

Memórias de uma infância

Ah! Como lembro. De tempos de minha infância. De coisas que eu vivia. Minha mãe preparava o lanche para eu levar para a escola. Mas primeiramente, tentava me acordar. E como eu dava trabalho... E dormia... e dormia. Ela me vestia, e eu dormia. Colocava meu sapatinho, e eu ainda dormindo. Dessas coisas eu não lembro, ela é quem me conta. Seguia para a escola. Lembro mesmo de quando chegava a famosa hora do lanche. Como nem sempre eu levava comida, minha mãe levava um copo com leite quentinho e um pão com ovo. Ai que saudade. Os alunos riam (tão bobos). Preferiam (e criam ser melhor) comer balas e bombons, mas eu gostava do que dona Helena fazia. A saudade é alegre, mas é saudade. Creio que estava aos 7 e 8 anos de idade... Oh! Que tempos bons e tão doces e alegres. Tempos que eu brincava e isso era minha maior responsabilidade. Meu maior dever. Ser feliz. Lembro que minha mãe dizia: “Vá brincar, minha filha”. E eu que queria lavar a louça... (risos). Hoje é tudo tão diferente... (mais risos).
            Minha mãe não permitia que eu ou meus dois irmãos saíssemos para brincar na rua, mas sempre possuímos espaçosos quintais. E brincávamos... (eu poderia ter brincado mais, porém eles eram chatos). Lembro que os dois faziam brincadeiras de menino (afinal meninos), e eu queria brincar junto, mesmo menina. Eles diziam: “Não. Isso não é brincadeira de menina”. E eu saía muito brava e acabava brincando com minha boneca e algumas panelinhas. De vez em quando brincávamos juntos. E disso? Tenho muitas saudades. Saudades alegres. Saudades doces. De coisas que não voltarão jamais, infelizmente.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Identidade

        Devo ser mesmo alguém estranho e estranhamente sigo. E ando de modo diferente. Meu falar é esquisito. Meu portar exagerado. Às vezes com os cabelos assanhados, me sinto como estivesse ao vento. Minha voz descompassa ao som da tua passada. E fico nervosa, mas aguento. Às vezes é só um fingir. Finjo que aguento. Devo ser mesmo estranhamente apaixonada. Mas rejeito. Nego. Dizem que só sabe a felicidade quem viveu ou vive uma paixão. Do contrário não vale a pena estar vivo. Não sei. Sei lá. Devo mesmo ser doida. E doidamente sigo. Como alguém que sem destino, vive a vagar. Ando por ruas escuras. Às vezes me vem um clarão. Finjo que nem vejo. E passa. Ando com vendas na face. Gritam e não ouço. Também nada digo de mim. Para que? Ninguém responde o que quero saber. Daí eu sigo em frente, e como alguém demente, a culpa vem me bater. E faz sem piedade. Vá. Fale. Esperneie. E digo não. Sou teimosa. E teimosa que sou, sigo em um lugar que não tem dono. Terra de ninguém. Acho que gostaria de encontrar uma mão que me desse um sinal. Dissesse o sentido de meus passos. Ou andasse comigo, e juntos déssemos sentidos às nossas vidas errantes. Afinal viemos. Quando sairemos só o senhor tempo é quem decide. Ando sem rumo e direção. Vivo na contramão de quem vai e volta. Sou um circulo maluco. Sempre volto ao inicio de tudo. E nunca entendo nada.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Pátria que me pariu (e que me puniu, depois de me parir - Brasil)

Brasil, pátria que me puniu, depois de me parir.


Só há bundões no samba...
e nas reivindicações.
O meu país é bamba,
De gente que não pensa.
Só há bundões no samba
E boca que comida não entra.

O meu país é grande, nele
Vejo muita beleza.
Vivemos numa grande rede,
De gente que não usa a cabeça.
Só a bunda?

Ache ruim quem quiser.
E se puder prove o contrário.
Mas cuidado com seu argumento
Só preciso do seu salário,
Para mostrar que você também não tem documento.

Vivemos num país sem lei.
Onde quem manda é o errado,
E ai de mim se tentar falar um "ei!"
Posso terminar degolado...
Pensa que estou mentindo?
Vem ver a política do meu Estado (nação)

Vivo em uma terra de uma incomum beleza,
E só não percebe quem for cego.
E mesmo diante de tudo, não nego,
Seria melhor não ter de enxergar safadeza.

Meu país é lindo e é uma nação tropical
O seu esplendor faz-me pensar: será que sou Tereza? (Deus me livre)
E quase penso fazer parte de uma importante realeza (Deus me livre)
Mas de repente vejo: boa parte disso não passa de safadeza.

Desculpem-me os "eza". Causaram certa estranheza. 

segunda-feira, 12 de março de 2012

O antigo me fascina


        Coisas antigas me fascinam... Outros tempos, lugares e ideias. Os comportamentos e modos de vestir-se. Não sei se nasci no tempo errado, mas poderia ter nascido em outro. Em tempo remoto. Num passado. Ah! e que passado lindo. Consigo ver-me nele. Andando pelas colinas ou ruas. Trajando vestidos com suas saias rodadas... Ou, simplesmente, uma roupa que dissesse: "É feminina, é mulher". Levando meu lenço branco, tendo nele o meu nome gravado e gotas do meu perfume predileto. Os penteados mais lindos usaria, e os mais lindos sapatos. Andaria de modo singelo, porém feminino. Trajaria vestidos com poucas saias (umas duas)... Ou, graciosamente, uma roupa que dissesse. "É feminina, é mulher". Seria galanteada com respeito e cuidado. Diria não ou sim. Conheceria cavalheiros e seria por eles respeitada. E como dama, seria honrada. Teria minha própria penteadeira, com meu espelho e meus perfumes. Teria, ali, meu pó de arroz, para passar em minhas faces rosadas. Poderia usar meias-calças (ou não). Mas seria respeitada e principalmente zelada. Seriam poucos os vagabundos (ou não), mas teriam os cavalheiros, que pelo mundo inteiro haveriam de passar. E onde quer que eu fosse seria observada como uma dama respeitada, a qual só tem o que admirar. Não é que não tivesse defeitos, apenas não os espalharia de modo despudorado. E não passaria a ter momentos envergonhados pelos que hoje vivem. Meu nome é mulher, mulher desassossegada. Que vive inconformada com o lugar que perdi. Lugar que era só meu, mas me atrevi a ir mais longe. Perdi o meu status e quase a sensatez. E hoje, digo, de vez: Não sei qual é meu brado. Se quero o lar ou o trabalho. Não dou conta de tudo. É complicado, demais. Mas sou insistente, e sendo ou não demente. Ainda quero o passado.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Cadê tu?

       Sofro de um mal, de um mal chamado saudade. Vem partindo o peito. Como se eu fosse o único ser disponível para sofrê-la, vem. Já fiz de tudo para não passar por isso, mas sou uma só e todo número “um” pede outro. Alma querente e corpo carente. Que mais faço? Vou cortando o tempo, a fora. Rasgando véus, em solidão. Véus que vem como cortinas. Como se nada mais restasse, te procuro. Insisto em te querer. Como em notas musicais, às vezes, parece que posso tocar você. Mas o tempo é cruel demais. Passa, passa, passa, mas não traz você. Passa, passa, passa, e não consigo te ver. Eu, que estou só, subo, corro, caio, levanto e ando, sofro. Você não está aqui, ao meu lado. Cada livro que leio, cada canção ouvida, textos que escrevo e mesmo os ritmos que danço, faço, pensando em ti. Meu coração, sei, segue na batida do teu. E sinto a tua falta. É, justamente, ela que me faz companhia. A tua falta. Mas, às vezes, acho que... toco você. Procura por mim.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Poetas

Sou amante do que é belo, harmônico que me faz lembrar um cantar de pássaro ou brisa suave. Todos que são assim, se tornam (por graça e mérito) poetas da vida, e não, necessariamente, das letras. Não faço poesia, é ela que me faz...


Grãos de areia perdidos num céu de estrelas... são os poetas ao contemplarem suas inspirações...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sei lá como. Sei que invento...

Estou dançando e inventando chuva. Tudo passa num segundo... Quando vejo já vivi e as flores já se foram. Nem o inverno mais existe. Por isso danço e invento. Invento chuva, invento vento. Nada como poder criar. Criar mesmo, independente do significado... Crio grandes musicais. E na vida componho lindas melodias. O vento me acompanha e aponta minha direção. Aonde ele segue, eu vou. Me oriento pela dança das folhas das árvores. Elas me dizem o compasso da dança. Às vezes mudo o ritmo, e sigo os passos da chuva, da chuva que eu mesma invento. O vento balança o meu vestido e faz o meu cabelo brincar. Ganho asas. Fico leve. A chuva ri quando me toca. Conversa comigo. Sou a bailarina. Sou aquela que dança na chuva. E tudo passa tão rápido... Por isso invento coisas. Coisas para sorrir. Por isso danço, por isso canto na chuva. Invento coisas, invento chuva e vento. Crio poesias. Invento canções, ritmos e danças. Invento risos. Tudo passa. Invento cenas. O palco da vida me ensina. Crio cenas para viver. Construo e mato sonhos, todos os dias. São muitos. São tantos. Guardo sensações inventadas. Sinto, inclusive, as não vividas. Sinto. Não é outra vida. É essa mesma. Sensações não carecem ser explicadas ou ditas, menos ainda entendidas. Muitas vezes mato. As estações foram embora e levaram consigo as flores, os frutos, o calor e a chuva. Por isso invento coisas. Invento tudo. Sou um invento da vida. Dela sou eu aprendiz. E de tudo quanto invento, a vida é quem me diz.