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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Escrita de guardanapo: O Meu Nordeste...

Gosto de um falar. Do jeito firme do som. Como fosse mulher forte e homem respeitador. Minha língua é assim. Embora exista a do Brasil, meu nordeste tem a sua própria. As palavras são entendíveis e tão belas como um deus-sol. São como a base de uma casa... feita para suportar os mais pesados vendavais. Gosto do tamborete. Ele é só de nordestino. Até a peia me soa bonita, porque é de minha terra. Gosto do "cabra macho" e admiro a "mulher séria". São tipos nordestinos. Aqueles que respeitam o lar. Fazem jus ao que se fala. E se não fazem, evitam falar. Gosto do sol que nasce e da lua que, pra mim, dança. Ela sabe dançar baião e acompanhar o meu cantar. O sol toca a trombeta. E o rei do baião me sopra ao ouvido. E tal letra que me vem, leitor, eu digo, ela é de arrepiar. A letra que o rei dita é, também, meio atrevida e veio para ficar. Fala do nordeste inteiro, da Asa Branca ao mungunzá. 
O texto foi escrito há, aproximadamente, um ano. Na falta de outro papel, utilizei o guardanapo... Aviso que há erros de gramática (ortografia - sei lá), no texto do guardanapo e procurei ser o mais fiel ao texto original, então ainda pode haver inadequações gramaticais - aqui -, não dou importância... e eu não curso medicina, apesar da letra... (risos) 

sábado, 20 de julho de 2013

Ele e eu...

Enquanto ele é a terra eu sou o vento. Ele a firmeza e eu o movimento. Ele a mais concreta razão; eu o fluido pensamento. Entreolhamos-nos, sorrimos, por dentro. Encabulamos-nos um no outro, um pelo outro. E um desejo, por dentro... Vontade de perguntar, conhecer, conquistar e ser conquistados... Até hoje nada mudou, tudo está como no início: puro mistério; daqueles que nunca acabam. Queremos conhecer e nunca conhecemos. Mas apesar de nunca conhecermos, sempre sentimos tal desejo: de ver, olhar, enxergar o sorriso e o olhar um do outro. E talvez vá ser sempre assim... A vontade como um sonho que nunca se concretiza... Talvez por causa de orgulho, não a falta de vontade. Nossos orgulhos e egoísmos ainda hão de nos matar. Se não eles, nos matará a saudade. Esta sempre vem e parece que quer ficar. 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Lápis de olho

"Vou já escrever a minha história com um lápis de olho... Na capa do livro mandarei colocar aquele meu olhar... Nas bordas o meu esmalte vermelho... e na contra capa deixarei meu sorriso e darei o meu beijo."