Gosto de um falar. Do jeito firme do
som. Como fosse mulher forte e homem respeitador. Minha língua é assim. Embora
exista a do Brasil, meu nordeste tem a sua própria. As palavras são entendíveis
e tão belas como um deus-sol. São como a base de uma casa... feita para
suportar os mais pesados vendavais. Gosto do tamborete. Ele é só de nordestino.
Até a peia me soa bonita, porque é de minha terra. Gosto do "cabra
macho" e admiro a "mulher séria". São tipos nordestinos. Aqueles
que respeitam o lar. Fazem jus ao que se fala. E se não fazem, evitam falar.
Gosto do sol que nasce e da lua que, pra mim, dança. Ela sabe dançar baião e
acompanhar o meu cantar. O sol toca a trombeta. E o rei do baião me sopra ao
ouvido. E tal letra que me vem, leitor, eu digo, ela é de arrepiar. A letra que
o rei dita é, também, meio atrevida e veio para ficar. Fala do nordeste
inteiro, da Asa Branca ao mungunzá.
O texto foi escrito há, aproximadamente, um ano. Na falta de outro papel, utilizei o guardanapo... Aviso que há erros de gramática (ortografia - sei lá), no texto do guardanapo e procurei ser o mais fiel ao texto original, então ainda pode haver inadequações gramaticais - aqui -, não dou importância... e eu não curso medicina, apesar da letra... (risos)
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