Você que talvez esteja
em um possível futuro, hoje tenho outro alguém. Companhia inseparável (porque
não fica longe, um só instante). Já não vivo só, a solidão me é como companheira.
E me devora. Não tenho passado ou futuro. Apenas o que vivo AGORA. Mas tudo
passa. Passa? Sequer sei para quem escrevo essas linhas tão afinadas e tolas.
Caso alguém se reconheça como destinatário, peço, que querendo, responda com
tal delicadeza que me faça entender que escrevo para esse alguém.
Só queria mesmo era desejar um feliz 13 de junho de 2012.
Quanto ao dia (já passado) dos namorados... Esqueça. Ainda não existimos um
para o outro.
Um dia após o outro e não vejo outra coisa, a não ser o
vazio que sua falta me traz. A solidão até virou companheira. Vês que não estou
só? E me devora. Passa, dizem que tudo passa.