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sábado, 14 de abril de 2012

Canto que encanta feito fosse o sorriso da criança

        Porque melhor que o volátil é o amável. Que além de ter, sinto. E é algo maior que tudo o que já existiu. É bom e faz um bem enorme. Não se vai com o tempo, tão pouco a tempestade o leva. E é justamente em meio a furacões que ele mostra o seu poder, mas humilde e manso. Toca todos os dias a canção mais linda, e sua valsa é leve e faz-me flutuar. Como se fosse criança em colo de mãe, sinto que estou segura, ao encontrar... Aquilo que me fazia falta, de repente vem preencher... um espaço que era vazio, pela falta de um (bem) querer. Ah! que doce a vida se torna, quando sinto você presente. Parece que em minha mente (e alma) você nunca esteve ausente. Obrigada por abraçar a menina que te canta. E mesmo eu tendo falhas, nem assim tu te espantas. Realmente te sou grata, por existires em minha vida. Já nem sei o que de mim seria, se te visse em partida. Estão todos curiosos para saber o teu nome... Mas não direi. Teu nome é Raro e único e o mais lindo que há. É lindo em todas as línguas, mas mais linda que tua língua(gem) não há. Esta é a minha linguagem de amar. E quanto ao nome? Quem sentir, saberá!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

       Não quero só palavras, não. Só isso não tem graça. Quero tudo quanto tenho direito. Mesmo que sejam socos hipotéticos, mas não quero só palavras. Elas mudam-se e se vão com o vento e o tempo. Quero firmeza nas ações, também não quero ações quaisquer. Seja enérgico, se precisar. Não seja morno. Quero o frio total ou o calor mais intenso. Não gosto do que é normal. Não me taxe por normal, pois disso passo longe e normal não quero ser. Aja conforme. Ande conforme. Mas nunca conforme-se. Que seja conveniente, mas que seja para mim e para você. E se precisar e quiser, mude. Mas não me venha só com palavras. Aja e seja firme. Prefiro assim.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Insanidade

        Eu, você e todos na humanidade sofremos as intempéries do tempo... que às vezes passa de forma assustadoramente rápida, noutras vezes sua lentidão é bem cruel. Mas a culpa é nossa, que nos tornamos apressados em tudo, que apagamos, todos os dias, a beleza de olhar o céu. Dançar na chuva. Que permitimos que a pressa dos negócios vantajosos tomassem lugar em nossas vidas. Nós nunca estamos conformados com o que possuímos. Ao passo que nos conformamos com esse pouco que a forma de viver com pressa e disputa diária nos trás. Deveríamos voltar a viver coisas pequenas. Mas se um quiser voltar, outros intentam em derrubá-lo. E o jeito? É correr atrás do "tempo perdido". Como se não valesse mais apena viver coisas simples. Coisas simples, essas, que podem salvar a vida de alguém. Pessoas vivem só, em meio a multidão. Já nem se importam mais se vivem isoladas. Ainda por cima preferem estar sozinhas. Ou no melhor dos casos preferem a companhia de animais. E a consequência disso é a morte literal ou não. Morrem para si e para a sociedade. Transformam-se em apenas mais um bem de consumo financeiro. Estou errada? Uma desgraça todos os dias, e a mais recente é sempre pior e mais dramática que a anterior. E tudo parece normal. E fácil de conviver. Ficamos assombrados com as tragédias, mas somos coniventes quando dizemos que fazem parte de nossos dias e não fazemos nada para saná-las e ao menos torná-las menores. E o que chamamos de vida segue. E vamos em frente como se fossemos animais indo para o abatedouro. Cegos e longe de nossa consciência, acabamos como imprestáveis, que nada fazem e por nada lutam; ou descartáveis, quando num dia mata-se um, suicida-se outro e pensamos o quanto é triste, mas logo esquecemos de procurar fazer o que é justo. E segue a boiada... e seguem os burros com seus cabrestos... E ninguém nunca faz nada. Estou errada? Insanidade!!