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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Acerca da Redução da Maioridade Penal


            Se a proposta de Redução da Maioridade Penal for implantada e ocorrer como um ato isolado, será um erro gravíssimo. O que as crianças e adolescentes precisam é de cuidado, educação digna, boa alimentação e tantas outras coisas, que sabemos, que são importantes para o bem estar de qualquer pessoa. Eu sou contra a Redução da Maioridade Penal, pelo simples fato de que não acredito que isso irá sanar o problema da criminalidade dos adolescentes.
            Muitos dos adultos, que estão nas cadeias, já foram crianças (obviamente, mas o que quero dizer é que já foram esquecidos e abandonados, enquanto eram seres frágeis), e lhes foram tirados (e muitas vezes à força) os direitos de estudar, alimentar-se, vestir-se e dormir dignamente. Caso muitos deles tivessem tido tais direitos resguardados, muito provavelmente as cadeias não estariam tão "amarrotadas" de pessoas, como se fossem molambos: "joga lá, este lixo."
            Caso haja plebiscito, (mas duvido) votarei contra. Lugar de criança (adolescente) é na escola, não na cadeia.
            Os corruptos não trabalham pelo bem do povo, mas o povo continua obedecendo, CEGAMENTE, ao que eles querem: ‘“coisificar’ o cidadão". EXIJAM EDUCAÇÃO PARA NOSSAS CRIANÇAS, para que futuramente, elas não sejam transformadas em bandidos e sigam para serem violentadas nas cadeias, logo após terem sido violentadas nas ruas.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Borboletreando...

         Códigos vagueiam em minha mente, feito fossem borboletas, e vão formando palavras... esses códigos são as letras. Elas voam pelo ar, ao som de uma valsa maluca... e tomam conta de mim, causando um nó na minha cuca. As palavras são charmosas. Não resisto à beleza... E advinha o nome da valsa... O seu título é borboletra. 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Quase um epitáfio



            Como ocorre com, pelo menos, boa parte dos seres vivos, certamente, quando eu já não estiver aqui, aqueles que, realmente, me amaram chorarão por certo tempo... e sentirão a minha falta, pelo resto de suas vidas. Com o tempo, a dor se tornará uma lembrança amarga. Não passará, mas será menor. Até mesmo as labutas (e outras dores) da vida, farão com que a cabeça e o coração se mantenham ocupados... E eu terei me tornado mais uma memória triste para ser somada a tantas outras... De certo, ainda em vida,terei trazido algumas boas histórias... Outras nem tão boas, assim. E por tudo serei lembrada... Terei arrancado alguns sorrisos e algumas lágrimas...
            Haverá aqueles que, costumeiramente, santificam os mortos. E, por eles acredito que, serei santificada. Entretanto talvez eu seja “emputecida*” por alguns outros... Mas já não me interessa. Não estarei mais aqui.
            Há ainda os milhões e milhões que não conheci e por eles não fui conhecida. Na vida destes, as borboletas do Afeganistão terão mais influência que a minha ausência. Acredito que alguém disse algo parecido: o importante é que eu terei vindo, vivido (com tudo o que me foi de direito) e partido. 
            É assim que é a vida. E sinto - e deixo de sentir - todas essas coisas ditas acima, por todos que já foram (os que amei e por eles fui amada, os que acabei santificando no pós vida e aqueles dos quais nunca ouvi falar)... Beijos para as borboletas do Afeganistão...

* Transformada (ou nomeada) em puta.