Enquanto ele é a terra
eu sou o vento. Ele a firmeza e eu o movimento. Ele a mais concreta razão; eu o
fluido pensamento. Entreolhamos-nos, sorrimos, por dentro. Encabulamos-nos um
no outro, um pelo outro. E um desejo, por dentro... Vontade de perguntar,
conhecer, conquistar e ser conquistados... Até hoje nada mudou, tudo está como
no início: puro mistério; daqueles que nunca acabam. Queremos conhecer e nunca
conhecemos. Mas apesar de nunca conhecermos, sempre sentimos tal desejo: de
ver, olhar, enxergar o sorriso e o olhar um do outro. E talvez vá ser sempre
assim... A vontade como um sonho que nunca se concretiza... Talvez por causa de
orgulho, não a falta de vontade. Nossos orgulhos e egoísmos ainda hão de nos
matar. Se não eles, nos matará a saudade. Esta sempre vem e parece que quer
ficar.
2 comentários:
bem legal!!
Obrigada por ler, Franksnilson... E por gostar... Abraço...
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