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sábado, 20 de julho de 2013

Ele e eu...

Enquanto ele é a terra eu sou o vento. Ele a firmeza e eu o movimento. Ele a mais concreta razão; eu o fluido pensamento. Entreolhamos-nos, sorrimos, por dentro. Encabulamos-nos um no outro, um pelo outro. E um desejo, por dentro... Vontade de perguntar, conhecer, conquistar e ser conquistados... Até hoje nada mudou, tudo está como no início: puro mistério; daqueles que nunca acabam. Queremos conhecer e nunca conhecemos. Mas apesar de nunca conhecermos, sempre sentimos tal desejo: de ver, olhar, enxergar o sorriso e o olhar um do outro. E talvez vá ser sempre assim... A vontade como um sonho que nunca se concretiza... Talvez por causa de orgulho, não a falta de vontade. Nossos orgulhos e egoísmos ainda hão de nos matar. Se não eles, nos matará a saudade. Esta sempre vem e parece que quer ficar. 

2 comentários:

Franksnilson Ramos Santana disse...

bem legal!!

Ibéria Souza Farias disse...

Obrigada por ler, Franksnilson... E por gostar... Abraço...