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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Se se morre o sonho,

Rascunho em papel o que não vou entregar... Sem falas marcadas, dor que vira lágrima... Um sonho gentil, adulto e infante; puro como água sem mistura na mão de brincante... Se se morre o sonho,

Se se morre o sonho
Definha a beleza, tão triste q’está...
Entristece a alegria... derretida em prantos,
Olhando reflexo na água do Mar...
Não importam suas lágrimas,
Ninguém pode ver...
Está dentro da água... Lá
Já pode morrer...
Pobre alegria
Definha em tristeza...
Pobre beleza
A dor a enfeia...
São dores doridas... Que ferem o olhar...
Matam o sentido da luz...
Da luz do Luar...
Que dor tão intensa...
Quão intensa essa dor...
Mas quem irá duvidar,
Que o amor é uma dor?
[Quem ama padece... Qual O Inocente na cruz...
(A propósito... o nome deste, o seu nome é Jesus...)
Pois... quem ama padece...
Sofre a dor...
Por ter obediência, e também por amor...
Pois o amor é ceder, também padecer por quem nos maltrata...]
Não importa onde esteja...
Se for amar, te avisei...
Não fiqu’espantado,
Nem tenha surpresa,
Pois eu já te falei...

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