Se te vem uma dor,
também vem um esquema...
Lamenta o ardor, compõe
um poema...
Daqueles bem esquemáticos...
Que nos rasgam por
dentro...
Como fosse a alma nua
Que transborda o
pensamento...
Lamenta, oh! amigo, o
que te devora...
Rasga o peito, pois
chegou tua hora...
Pois sangria faz parte
da vida de poeta...
Mas será que não basta
tu seres pateta?
Não! Se nos vem
alegrias,
Também chegam as
agruras...
Feito fossem paredes
velhas,
Que soltam suas
pinturas...
Rasgue a dor, oh!
amigo...
Num grito louco...
Gasta a tua garganta
Até ficar rouco...
Pois o peito, oh!
amigo, não suporta uma dor...
Seja a dor da alma, ou
a dor do amor...
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