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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

De onde saem minhas palavras? Tô te fazendo inveja, Sherazade!!

Como um sopro no vento estão minhas palavras. Como lágrimas no oceano.
Se gritar? Perco minha voz.
Do que adianta existir e não ser vista? Ser feita e não fazer efeito?
Ah! palavras doces que tenho pra dizer!
É melhor que vocês permaneçam em mim, por mais um tempo (Não sei quanto. Como saber?).
É triste ver o botão de flor despedaçar. Por isso acho que fecharei os olhos.
Não quero ver a sua decadência. E eu que em minha inocência, achei que fosse forte, Estou indo sem rumo ou norte. Ah! que ser bandido. Pisa a flor sem piedade,
Não se cansa de maldade inda finge que não ver.
Mas o que é teu está guardado. Não precisa de ansiedade,
E seja em qualquer idade, tu verás o que te falo! Espera! Quem espera um dia acha!
E quem procura, também! Nesse momento quero estar viva, e com olhos bem abertos, pra ver se o que digo é certo, Ah! os meus olhos hão de ver...
Ver o que te sucedeu. Não como forma de vingança, é mais como forma de: "está vendo? Eu bem que te avisei!
Mas você não me ouviu, sequer fez que me olhou, seu pescoço me esnobou, agiu como ser bandido!"
E eu repetirei: "Está vendo? Eu bem te avisei, você que não me ouviu. Achou que ser o certo é seguir sempre no torto.
Mas agora te concerto, e te mostro que teu "rolo", não tem nada que se aproveite,
E  agora em tal deleite, eu te digo: "que queres Moço?"
"Me queres afim do antes? Pra quê semearei a flor? Para ser espezinhada, como antes lhe foi feito? Não! Nem com o maior efeito, nem que me jures teu Calor."
"Prefiro guardar a semente e plantar em tempo certo. Afim de não gastar remédio, que o doutor me receitou."
Sei que não me entendes, também não faz diferença, pois em tua inocência, não conheces o que é "flor".
Isso é uma metáfora, que diz mais do que Você já leu. Nem Sherazade entende, muito menos compreende o que quero aqui dizer. Ela se fez dona de algumas palavras, mas estas já foram cotadas, ela apenas reviveu.
Eu me faço, agora, e mesmo quem me ignora verá que estou certa,
Dou meu grito de alerta, e tento te por juízo, pra depois tu não dizeres, que eu não disse o que era preciso.

Ibéria Farias.

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