Como um sopro no vento estão minhas palavras. Como lágrimas no oceano.
Se gritar? Perco minha voz.
Do que adianta existir e não ser vista? Ser feita e não fazer efeito?
Ah! palavras doces que tenho pra dizer!
É melhor que vocês permaneçam em mim, por mais um tempo (Não sei quanto. Como saber?).
É triste ver o botão de flor despedaçar. Por isso acho que fecharei os olhos.
Não quero ver a sua decadência. E eu que em minha inocência, achei que fosse forte, Estou indo sem rumo ou norte. Ah! que ser bandido. Pisa a flor sem piedade,
Não se cansa de maldade inda finge que não ver.
Mas o que é teu está guardado. Não precisa de ansiedade,
E seja em qualquer idade, tu verás o que te falo! Espera! Quem espera um dia acha!
E quem procura, também! Nesse momento quero estar viva, e com olhos bem abertos, pra ver se o que digo é certo, Ah! os meus olhos hão de ver...
Ver o que te sucedeu. Não como forma de vingança, é mais como forma de: "está vendo? Eu bem que te avisei!
Mas você não me ouviu, sequer fez que me olhou, seu pescoço me esnobou, agiu como ser bandido!"
E eu repetirei: "Está vendo? Eu bem te avisei, você que não me ouviu. Achou que ser o certo é seguir sempre no torto.
Mas agora te concerto, e te mostro que teu "rolo", não tem nada que se aproveite,
E agora em tal deleite, eu te digo: "que queres Moço?"
"Me queres afim do antes? Pra quê semearei a flor? Para ser espezinhada, como antes lhe foi feito? Não! Nem com o maior efeito, nem que me jures teu Calor."
"Prefiro guardar a semente e plantar em tempo certo. Afim de não gastar remédio, que o doutor me receitou."
Sei que não me entendes, também não faz diferença, pois em tua inocência, não conheces o que é "flor".
Isso é uma metáfora, que diz mais do que Você já leu. Nem Sherazade entende, muito menos compreende o que quero aqui dizer. Ela se fez dona de algumas palavras, mas estas já foram cotadas, ela apenas reviveu.
Eu me faço, agora, e mesmo quem me ignora verá que estou certa,
Dou meu grito de alerta, e tento te por juízo, pra depois tu não dizeres, que eu não disse o que era preciso.
Ibéria Farias.
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